Assunto
Filosofia

O Acaso Criador
Nossa razão é requisitada por dois extremos: somos apenas marionetes impotentes, vivendo em um mundo marcado por um determinismo implacável, ou o mundo real é governado pelo acaso? Para Rémy Lestienne, a questão-chave é aquela da realidade ou da subjetividade do acaso. Acompanhando um movimento ainda minoritário, mas crescente, de reflexão epistemológica, o autor se volta para a ciência com o intuito de descobrir novos índices favoráveis ou contrários à realidade do acaso. A partir dos trabalhos pioneiros de Clerk Maxwelle e Charles Darwin, ele mostra também que outras descobertas foram realizadas pelos partidários de um acaso objetivo, vindos de horizontes diversos como a exploração dos sistemas imunológico e nervoso, a observação do Universo e o estudo dos fenômenos microscópicos regidos pela mecânica quântica. Esses índices não nos levam, entretanto, a abandonar o ideal científico: este último consiste em expandir sempre as fronteiras do acaso, e não afirmar dogmaticamente que ele não… Leia mais

Alegria e Felicidade
Este livro destina-se tanto a iniciantes quanto a especialistas no pensamento de Baruch Espinosa (1632-1677), bem como aos estudiosos das ciências humanas em geral. Marcos Ferreira de Paula explora a maneira engenhosa como a filosofia espinosana faz da alegria um instrumento essencial para a construção da liberdade humana tanto na ética quanto na política. A experiência como participante do Grupo de Estudos Espinosanos da USP na tradução do texto latino de Ética, de Espinosa, contribuiu de forma significativa para a interpretação dos conceitos de alegria e felicidade, que agora apresenta ao leitor. Os escritos de Marilena Chaui, Giles Deleuze e Laurent Bove sobre Espinosa também são utilizados como referências fundamentais para expor a ontologia… Leia mais

A Arquitetura
Tradução comentada do capítulo A Arquitetura, primeira parte dos Cursos de Estética de Hegel, este livro aponta as passagens que auxiliam na interpretação do conceito hegeliano, elaborado a partir da análise da arquitetura oriental, pouco pesquisada por estudiosos alemães no século XVIII. Para o filósofo, a arquitetura, que integra o grupo das artes plásticas, é a arte mais próxima da matéria: é uma arte do exterior como exterior, cuja tarefa é configurar o sensível, tornando-o semelhante ao espírito, objeto central de sua filosofia. É também essencialmente simbólica, pois é a arte que ainda não atingiu o estágio de plena vazão do conteúdo. Seu pensamento sobre essa arte particular, em uma época em que as discussões giravam em torno das arquiteturas clássica e romântica, não teve êxito e foi ignorado pela crítica. Com esse livro, Oliver Tolle resgata o pensamento de Hegel, um dos primeiros sobre a arquitetura… Leia mais

A Beleza do Gesto
Segundo Galard, não é o caso de voltar mais uma vez ao vasto problema de saber se a arte pode ou não modelar a vida, mas são inúmeros os fenômenos históricos, os períodos, as instituições, que, cuidadosamente analisados, permitiriam compreender melhor a sedução, a gravidade e também os engodos da beleza do gesto Embora recorra a exemplos extraídos de domínios diversos (desde o dandismo do século XIX aos yippies norte-americanos, passando por ações dos surrealistas ou dos políticos profissionais contemporâneos), este livro, mais do que analisar um objeto dado, procura fazer surgir seu objeto, evitando a investigação histórica propriamente dita, para agenciar algumas noções a partir das quais uma conduta bela seria doravante… Leia mais

Conhecimento na Desgraça
Blaise Pascal (1632-1662), autor de Pensées, um dos clássicos da literatura francesa, é conhecido por múltiplas qualidades: filósofo, teólogo, físico e geômetra. Ao longo deste livro, Pondé explora aspectos bastante importantes de sua obra: o reconhecimento dos limites da razão e o lugar da ciência num mundo que, do ponto de vista da filosofia teológica pascaliana, caiu em desgraça. Pondé entrega-se à reflexão em diferentes campos do conhecimento ao discutir a obra de Pascal, atentando para as colocações antropológicas, epistemológicas e teológicas nela presentes, permitindo ao leitor a compreensão em toda a sua atualidade. Todos aqueles que buscam um referencial sólido para esses debates encontrarão em Conhecimento na Desgraça uma perspectiva instigante, a qual possibilita a abordagem da ciência, do conhecimento e da ideia de natureza de maneira crítica e refinada, tanto por meio dos argumentos pascalianos como pelos comentários de Pondé, que contribui para a formação de uma visão crítica de… Leia mais

A Cultura do Barroco
Esta reedição de A Cultura do Barroco, primeira tradução em língua portuguesa de um dos livros mais conhecidos do grande historiador José Antonio Maravall (1911-1986), é um profundo e revelador estudo sobre o barroco na Espanha. Construído sobre as bases de um trabalho de grande erudição das fontes e da literatura clássica, o livro coloca em pauta a problemática do barroco sob a perspectiva de uma reflexão sociológica, política e histórica, situando-a em relação à Renascença e sua criação no seio da cultura espanhola. Para o autor, a cultura do barroco aparece fundamentalmente como a resposta dada pelos grupos ativos de uma sociedade que entrou em crise, em relação com as graves flutuações na economia do século XVII. Dedica especial atenção à reconstrução do modelo de pensamento e percepção proporcionado pelos pressupostos da comunicação artística e literária, apresentando o barroco como autêntica estrutura… Leia mais

Cursos de Estética II
O segundo volume dos Cursos de Estética trata das formas de arte simbólica, clássica e romântica cobrindo assim os mundos oriental, grego clássico e cristão as quais constituem o elo entre a determinação do ideal como tal, abordado no volume anterior, e o sistema das artes particulares, de que Hegel trata no terceiro volume. As formas de arte estão situadas entre as categorias mais gerais e os aspectos particulares das obras. Seu tema se define pelo desenvolvimento do ideal do belo ou do espírito na realidade e na história, como variações da relação entre a Ideia e a sua efetividade. O leitor pode acompanhar aqui o talento hegeliano para situar fenômenos concretos da história da arte, com diversas referências a obras e artistas do Oriente e do… Leia mais

Cursos de Estética III
Partindo de exemplos da arte antiga e moderna, neste terceiro volume dos Cursos de Estética, Hegel se dedica ao desenvolvimento do Ideal nas diferentes artes. Inicialmente, examina a arquitetura, arte essencialmente simbólica, que retira o divino da mera exterioridade e lhe dá acolhimento. A seguir, trata da escultura, a arte clássica que empresta forma humana a Deus, no mármore e no bronze. Por fim, analisa as artes românticas da pintura e da música. Com a pintura, a subjetividade manifesta-se no elemento luminoso da cor. Na música, ocorre o privilégio do tempo, em que emerge a pura interioridade. Para Hegel, cada uma dessas artes tem um lugar próprio na história do espírito e cumpre uma etapa no processo do autoconhecimento humano, mediante seu modo de configuração relacionado a uma determinada… Leia mais

Cursos de Estética IV
O tema deste quarto e último volume dos Cursos de Estética de Hegel é a poesia. Presente em todos os povos e tida como arte universal, supera as demais artes pela forma, que se define pela representação sensível e interior da linguagem, e pelo conteúdo, o espiritual em toda a sua amplitude de acontecimentos, sentimentos, paixões e ações. A poesia supera as demais artes por manifestar o conteúdo espiritual numa matéria sensível interior: a linguagem. Partindo dessa peculiaridade, Hegel percorre as principais estruturas da poesia, detendo-se em particular na análise dialética dos três gêneros principais: a épica, a lírica e o drama. As interpretações que Hegel fez da poesia estão presentes neste volume e em toda sua obra Cursos de Estética. A influência mais duradoura do pensamento de Hegel reside no terreno da estética das obras literárias, em especial para os teóricos preocupados com a relação entre a poesia e a vida… Leia mais

Da Alma do Mundo
Da Alma do Mundo, publicada originalmente em 1798, é uma obra fundamental para compreender o pensamento de F. W. J. Schelling, figura central da filosofia clássica alemã. Nela, Schelling propõe uma unificação das ciências naturais e da filosofia, explorando temas como eletricidade, forças magnéticas, reações químicas e a dinâmica da luz, com o objetivo de transcender a visão mecanicista que dominava o pensamento moderno. A natureza é concebida como um grande organismo, no qual a separação tradicional entre matéria inorgânica e formas de vida organizadas é dissolvida, restando um único princípio vital. O livro oferece uma profunda reflexão sobre a relação entre o real e o ideal na natureza, lançando as bases para uma hipótese da “física superior” uma filosofia da natureza que busca revelar as leis subjacentes ao organismo… Leia mais
Eventos
VII Feira do Livro da Unesp
A Edusp estará presente na VII Feira do Livro da Unesp, que será realizada entre os dias 7 e 11 de maio, das 9h às 21h, no campus da Unesp na Barra Funda, em São Paulo.