A política externa brasileira, na Era Vargas, moveu-se de uma "equidistância pragmática" com os demais países para um alinhamento progressivo com a posição norte-americana. A partir de 1945, porém, com o fim da Segunda Guerra e a queda de Getúlio, em outubro, havia uma nova conjuntura. A política do governo de Eurico Gaspar Dutra, eleito em dezembro, parecia seguir a abordagem anterior, mas teve implementação bastante diversa: enquanto com Vargas o alinhamento era um instrumento, com Dutra ele se tornou o objetivo da política em si. A análise de Gerson Moura, publicada como um relatório de pesquisa em 1990 e inédita como livro, reconstitui a política externa e as relações internacionais brasileiras no período de 1946 a 1950, marcado pelo desgaste da ilusão de reciprocidade em relação às grandes potências ocidentais do pós-guerra, lideradas pelos Estados Unidos.
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Em Os Aprendizes do Poder, Sergio Adorno pesquisa o processo de formação cultural e profissional dos bacharéis de direito em São Paulo entre os anos de 1827 a 1883, momento de consolidação do liberalismo econômico e político na sociedade brasileira, destacando a importância desse ambiente cultural na formação do Estado e na organização jurídico-política do aparato estatal. Baseando-se em fontes diversas, o autor verificou a importância das discussões em institutos e associações estudantis, determinantes para a formação desses bacharéis e que transformaram o ambiente extracurricular na verdadeira sala de aula. Discute também o contraste entre os ideais liberais e os ideais democráticos na formação desses estudantes, enfocando o debate travado sobre questões liberais e igualitárias, entre liberalismo e democracia.
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Esta edição de Atlas do Brasil é revista e atualizada segundo os dados do Censo 2010 e contou com a colaboração de José Rogério Beier, Omar Neto Fernandes Barros e Danilo Pereira Sato. É composta de textos claros e concisos acompanhados de imagens resultantes de uma sofisticada cartografia temática, criando uma proposta de síntese sobre as diferentes dinâmicas espaciais do Brasil. As disparidades naturais e sociais marcam o país, notável também por seu dinamismo espacial: há cinco séculos não cessam de se deslocar as suas fronteiras políticas, agrícolas e industriais. O livro apresenta um retrato do país abordando as dinâmicas territoriais e sua forma de interação com as disparidades sociais. A cartografia é utilizada como recurso de interpretação pelo qual se apreendem e expressam ideias, conceitos, teorias, procurando representá-los em seus significados diversos e principalmente em suas projeções, tendências e movimentos dominantes.
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Maria Helena Machado detém-se sobre as relações entre senhores e escravos em dois municípios paulistas, Campinas e Taubaté, pesquisadas a partir dos processos criminais de escravos, no período entre 1830 e a Abolição. Procura, assim, resgatar os comportamentos escravos em sua multiplicidade de formas e configurações históricas ao longo do tempo: enfocados como fato social, produto orgânico da vida cotidiana nas fazendas, determinados crimes recolocam o escravo como agente social e sujeito histórico, segundo a autora. Desgastar a dominação senhorial, onerá-la em sua amplitude e limitá-la através de resistências e confrontos revelaram-se como atos consequentes, pois permitiram aos escravos forjar espaços de sobrevivência e vida autônomas. Esta segunda edição vem acompanhada de três ensaios, nos quais a autora apresenta balanços da historiografia internacional e brasileira sobre o escravismo, e uma análise a respeito do cativeiro na cidade de São Paulo durante o Império.
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Esta segunda edição de Crítica em Tempos de Violência foi revista pelo autor com base nas novas leituras sobre o tema que realizou. Jaime Ginzburg se propõe contribuir com a narrativa de uma história da literatura brasileira sob a perspectiva da violência, analisando a relação entre literatura, autoritarismo e violência. O livro parte da premissa de que a sociedade brasileira foi construída com processos que incluíram episódios de genocídios, massacres, chacinas e políticas repressoras. Através de uma perspectiva teórica que combina, entre outros, Florestan Fernandes, Paulo Sérgio Pinheiro, Theodor Adorno e Wittgenstein, Ginzburg propõe a articulação das categorias autoritarismo, violência e melancolia como referenciais para sistematizar os estudos. Os ensaios tentam colaborar para a reflexão de como a intensa presença de violência em nossa história está articulada com formas, temas, modos de produção, circulação e recepção de obras literárias.
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Emergências Pediátricas tem como característica a multidisciplinaridade, incluindo como autores médicos pediatras, otorrinolaringologistas, psiquiatras, hematologistas e cirurgiões pediátricos, e fisioterapeutas que atuam no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. O livro contém temas importantes para a formação de alunos de graduação e de pós-graduação nos cursos de áreas da saúde, como medicina, enfermagem e fisioterapia. Trata-se de obra didática que traz conhecimentos sobre emergências em pediatria, essenciais à formação de médicos durante a residência médica em pediatria e medicina de emergência, bem como os temas que devem ser de domínio de todos os médicos generalistas que trabalham nas unidades de pronto atendimento que atendem crianças. São apresentados também casos clínicos ilustrativos e questões com respostas comentadas.
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Pedro Jaime aborda a inclusão do negro na sociedade brasileira a partir da investigação do racismo e da diversidade no contexto empresarial paulistano, dando espaço, nesta obra, para as vozes de uma categoria social que denomina de executivos negros Além de apresentar um levantamento numérico e qualitativo destes indivíduos e do cargo que ocupam, o autor também recorre à etnografia e à reconstrução de narrativas biográficas para mapear a trajetória profissional de duas gerações de executivos negros em São Paulo, nas quais baseia seu estudo. Deste modo a obra capta o quadro de mobilidade desse grupo e o conjunto de fatores que a determinam, deixando em evidência as grandes mudanças na construção destes percursos profissionais entre 1970 e o começo do século XXI.
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A mecânica, parte da física que se propõe a descrever os movimentos, é uma das áreas mais antigas da ciência, confunde-se com a da gravitação e da astronomia: já na Antiguidade os sábios procuravam entender os movimentos que ocorriam no Universo. Física Universitária 1: Mecânica Básica aborda alguns conceitos fundamentais de mecânica, como espaço, tempo, massa, gravitação e campo, nem sempre tratados nos livros didáticos. Um de seus diferenciais está no aprofundamento de conceitos matemáticos, como coordenadas generalizadas e referenciais vetoriais, além de tratar temas como as leis de Kepler, o conceito de trabalho e o de forças conservativas em um nível de profundidade acima do usual. Por meio de um formalismo matemático adequado e uma discussão de conceitos muitas vezes olvidados, este livro de Gil da Costa Marques serve de apoio aos alunos que cursam as disciplinas universitárias básicas de mecânica.
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Claro e concreto na abordagem da complexidade amazônica, este livro tem como foco a gestão do grande bioma em seus múltiplos aspectos. Expõe fluentemente as questões dominantes no debate interno ou externo sobre os seus principais desafios: biodiversidade, riqueza hídrica, ideias e projetos, desmatamento, conflitos, quadro social, estratégias empresariais. Isso é feito de forma clara, traço marcante da obra do autor. Divulga-se, igualmente, um survey exclusivo com dez grandes empresas atuantes na Amazônia, com uma minuciosa descrição de suas atividades sustentáveis. Tal conteúdo reflete experiências de gestão ambiental que poderão ser úteis a outras corporações interessadas no desenvolvimento da região. Neste sentido, incorpora-se ao largo espectro de leitores o segmento de executivos do escalão decisório nas empresas e também os estudantes em nível de graduação e pós-graduação.
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Os pressupostos básicos deste livro são a convicção de que é possível levar ao conhecimento de um público amplo uma história escrita em linguagem acessível, sem perda da qualidade analítica, e que buscar conhecer e interpretar o passado é condição indispensável para o cidadão situar-se no presente e avaliar as possibilidades e limites do futuro. A obra não é um simples resumo da História do Brasil, publicada na Coleção Didática da Edusp, embora mantenha a estrutura básica daquela. Boris Fausto consegue aqui tornar compreensíveis as linhas principais da história brasileira, cumprindo a tarefa de forma sintética e apresentando dados estatísticos atualizados. Esta nova edição atualizada e ampliada conta com o acréscimo de um capítulo final de autoria do sociólogo Sérgio Fausto, abrangendo um balanço dos anos recentes, que vai até o final de 2010, e trazendo perspectivas de futuro.
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De 10 a 12 de setembro, a Edusp estará na 2ª Festa do Livro da UnB no Campus Darcy Ribeiro. O evento terá uma programação cultural que incluirá lançamentos, palestras e uma mesa redonda com o ...
Aproximadamente um quarto da população brasileira está acima do peso, e estudos indicam que a causa é o crescimento da oferta de produtos de baixa qualidade