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100 Anos Machado de Assis

O Chocalho de Brás Cubas

O Chocalho de Brás Cubas

de Paul Dixon

Paul Dixon, pesquisador da Purdue University, é um estudioso de Machado de Assis há vários anos, já tendo publicado vários livros e ensaios sobre o tema, inclusive nos períodos em que esteve no Brasil como professor visitante. Neste livro, apresenta uma leitura do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, talvez o mais complexo de nosso grande escritor, interessada em questões estéticas, referentes à recepção do texto como uma obra de arte, à riqueza de sua mensagem e aos valores humanos por ela comunicados. Sem ignorar a importância do contexto histórico, social, político e cultural na leitura do texto, Dixon enfatiza as questões poéticas e narratológicas, a relação entre o texto e as grandes tradições de pensamento e de expressão literária, e uma arqueologia do livro, que visa mostrar os vínculos com a mentalidade… Leia mais

O Circuito das Memórias

O Circuito das Memórias

de Juracy Assmann Saraiva

O Circuito das Memórias apresenta as peculiaridades da construção dos romances Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Memorial de Aires, ao enfocar o estatuto do narrador em sua interação com outros elementos da composição ficcional. A autora analisa o tratamento dispensado aos recursos técnico-formais e o modo como são alterados de uma composição para outra, evidenciando a reflexão crítica que dá forma às biografias romanescas e que se funda na dinâmica da memória, concebida como o filtro das experiências literárias do escritor. Recorrendo aos conceitos da teoria da narrativa, aliados ao resgate da biografia do autor e da história de seu tempo, a obra expõe a práxis poética de Machado de Assis e traz uma visão inovadora da obra do mais importante escritor brasileiro do século… Leia mais

Um Defunto Estrambótico

Um Defunto Estrambótico

de Valentim Facioli

Valentim Facioli apresenta neste estudo uma abordagem reveladora de Memórias Póstumas de Brás Cubas, o célebre romance de Machado de Assis. O autor lê esse defunto-narrador como uma metáfora de um Brasil escravista, carcomido por contradições entre o arcaico e o moderno, e nos mostra como Machado opera uma relação estranha entre seu narrador-personagem e o leitor. Ao ler o livro, somos sempre desafiados a acreditar ou a desconfiar do que estamos lendo, já que o ponto de vista da narrativa é sempre de Brás Cubas e não existe outra fonte a respeito dos acontecimentos narrados. Esta análise de Facioli enfrenta as traições que espreitam a narrativa, especialmente as astúcias, máscaras e meias-verdades perpetradas pelo narrador-defunto, cujas memórias são também uma memória do Brasil para a posteridade, feitas com humor, ironia e sátira, misturadas com doses de melancolia, ruína e… Leia mais

A Enunciação em Machado de Assis

A Enunciação em Machado de Assis

de Eduardo Calbucci

Em A Enunciação em Machado de Assis, o autor procura aplicar as teorias semióticas recentes de origem francesa e as análises de linguistas brasileiros para o conhecimento da enunciação, em níveis distintos, das Memórias Póstumas de Brás Cubas, narrativa paradigmática dos procedimentos machadianos de elaboração literária. É propósito do pesquisador conciliar a linguística e a literatura, o que implica em exposição teórica de questões concernentes a esse problema. em seguida, um capítulo onde ficam expostas com minúcia as experiências discursivas das Memórias Póstumas nos quais são repassados os aspectos estudados daquilo que constitui o estilo machadiano discutindo também a própria noção de estilo. Examina os outros romances de Machado de Assis, formando uma unidade produtiva de discursos e demonstrando a retomada machadiana da herança da sátira menipeia, com a qual ele inovou e modernizou a nossa… Leia mais

O Éthos dos Romances de Machado de Assis

O Éthos dos Romances de Machado de Assis

de Dilson Ferreira da Cruz

Os conceitos teóricos da semiótica e da retórica antiga são utilizados neste livro para analisar os romances de Machado com o objetivo de determinar o éthos de seu enunciador, ou seja, a imagem que constrói de si no discurso em todos esses textos. Dílson Ferreira da Cruz mostra que entre os nove romances de Machado há mais em comum do que se poderia pensar numa primeira leitura, pois todos eles apontam para um mesmo caráter e para a utilização de procedimentos semelhantes de construção de sentido. O autor também realiza um cotejo com vários contos machadianos, e estabelece aproximações com obras de outros grandes escritores, como Jorge Luis Borges, Cervantes, Dostoiévski e Guimarães Rosa. Além da determinação do éthos do enunciador, o leitor encontrará diversas interpretações dos romances machadianos, as quais lhe permitirão outras visões da obra de… Leia mais

Os Leitores de Machado de Assis Obra Premiada

Os Leitores de Machado de Assis

de Hélio de Seixas Guimarães

Hélio de Seixas Guimarães procura, neste livro, enfrentar algumas questões que ainda hoje, passado quase um século da morte de Machado de Assis, permanecem presentes nos estudos sobre sua obra. Na passagem do século XIX para o XX, a população alfabetizada do Brasil correspondia a 18% do total, dos quais apenas 2% eram capazes de ler livros. A quem os narradores machadianos, em sua quase obsessão de diálogo com o leitor, se dirigiam é a questão que Hélio enfrenta neste livro. A figura do leitor na produção ficcional de Machado é o assunto central do estudo, buscando estabelecer conexões entre o diálogo com o leitor no plano ficcional, e o embate histórico do escritor com seu público. O estudo é acompanhado de uma reunião de textos publicados na imprensa brasileira por ocasião da edição dos nove romances de Machado, mostrando a recepção da crítica no calor da… Leia mais

Machado de Assis e o Processo de Criação Literária

Machado de Assis e o Processo de Criação Literária

de Jaison Luís Crestani

Machado de Assis costumava publicar suas histórias curtas em jornais e revistas de moda e de literatura, tendência comum no século XIX, e sua publicação posterior em livro era resultado de criteriosa seleção. Jaison Luís Crestani estuda a lógica dessas escolhas feitas pelo grande escritor, em busca de esclarecer o que chama de seu processo de criação literária. Verifica quais os procedimentos adotados na seleção dos textos que mereceriam publicação em livro e as adaptações feitas para esse novo formato, quando aconteceram, além dos critérios de seleção que podem ter norteado o romancista. No livro, aborda inicialmente a relação entre imprensa e literatura (os perfis editoriais e as especificidades dos periódicos A Estação e Gazeta de Notícias, tais como forma gráfica, estratégias de mercado, público-alvo etc.), analisa a produção literária difundida pelos periódicos, e ao final discute os critérios adotados por Machado para a… Leia mais

Machado de Assis no Jornal das Famílias

Machado de Assis no Jornal das Famílias

de Jaison Luís Crestani

Há uma tendência da crítica em considerar as obras iniciais de Machado de Assis como inferiores, convencionais e imaturas, condenando-as ao justo esquecimento Na tentativa de reverter este quadro, Jaison Luís Crestani propõe uma redefinição das perspectivas de análise no sentido de recuperar as particularidades e de reavaliar o valor literário dessa parte fundamental da obra machadiana. Analisando a produção do jovem romancista publicada no Jornal das Famílias entre 1863 e 1878, mostra que Machado de Assis questionou de forma crítica e dialética o pacto ingênuo da leitura folhetinesca-romântica dominante nas narrativas da época, o qual pressupunha a absoluta credibilidade moral e social do narrador e não podia descartar as soluções sentimentais edificantes dos clichês de final feliz, e também da religiosidade, o patriotismo, o respeito pela ordem familiar e patriarcal e, ainda, as tintas da cor… Leia mais

Machado de Assis

Machado de Assis

de José Luiz Passos

Este livro apresenta um ensaio sobre pessoas de ficção, os protagonistas de Machado de Assis, no sentido de entender como se enfrentam à própria imagem que fazem do valor do indivíduo. O autor quis apresentar ao especialista ou ao leitor ocasional uma visão de conjunto dos romances de Machado de Assis através do que considera ser a principal contribuição de sua obra à literatura: uma reflexão literária sobre a constituição e os desvios da pessoa humana. Para José Luiz Passos, os romances de Machado de Assis são sobre a formação da pessoa moral, e seu objetivo é desvendar o modo pelo qual o romancista compõe as ações de seus protagonistas, a fim de esclarecer como mundos interiores emergem do escrutínio de suas motivações e se transformam no próprio objeto do… Leia mais

Narradores de Machado de Assis

Narradores de Machado de Assis

de Gabriela Kvacek Betella

Gabriela Kvacek Betella empreende uma análise dos pontos de vista dos narradores das crônicas escritas por Machado de Assis a partir de 1880, identificando-os com os narradores de seus romances memorialistas em primeira pessoa, sem esquecer da importância do narrador em terceira pessoa. A autora traça os aspectos de ambos os narradores e do programa de trabalho machadiano, voltado para o cuidado estético e historiográfico. Estuda, além disso, a identificação entre crônica e memória, principiando pelos romances memorialistas Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908), esquadrinhando, em seguida, as crônicas de Bons Dias! (1888-1889) e A Semana (1914). Panorama das últimas publicações da obra machadiana, o livro traz importantes considerações sobre o papel da crônica em Machado de Assis, como a identificação crônica-memória, e mostra como seu estudo é uma importante ferramenta para investigação da crônica… Leia mais

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