Assunto
Correspondência e Biografias
Anita Malfatti no Tempo e no Espaço
Resultado de mais de quatro décadas de uma pesquisa extensa e rigorosa, este livro apresenta a vida e a obra de Anita Malfatti (1889-1964), precursora do modernismo brasileiro. Marta Rossetti conta a trajetória da pintora, mapeando todas as etapas de sua vida, inclusive fases desconhecidas de sua pintura e seu percurso pessoal. As informações foram obtidas pela pesquisadora em visitas ao ateliê de Anita, na década de 1960, e na consulta a documentos dispersos em arquivos, bibliotecas e coleções, públicas e particulares. A autora pretende compreender a produção, a motivação da pintora e a recepção no seu tempo, acompanhando os depoimentos e reações da própria época, incluídos no trabalho, permitindo uma leitura aberta a outras interpretações. Referência indispensável para o conhecimento do papel-chave de Anita Malfatti na arte moderna brasileira, esta obra é indicada a historiadores, críticos e… Leia mais
Cadernos
Um dos mais importantes compositores da música contemporânea brasileira, Willy Corrêa de Oliveira reúne neste trabalho cinco cadernos. Abrindo-se para além dos limites de suas encadernações, eles abrigam notas, registros urgentes e apontamentos variados em torno da impossibilidade de se praticar música erudita como linguagem no mundo capitalista. Quatro deles foram escritos há cerca de vinte anos: o "Caderno do Princípio e do Fim" serve tanto de introdução como de conclusão dos demais; o "Caderno de Biografia" busca traçar três variações biográficas da profissão de compositor na atualidade; o "Caderno de Pânico" agrupa uma série de reflexões sobre o tratamento dos problemas musicais contemporâneos; o "Caderno de Recortes" é uma colagem de fragmentos de jornais; por fim, o "Caderno de Ensaios" traz escritos mais recentes a fim de estabelecer um diálogo com os outros… Leia mais
Carta e Literatura
A correspondência entre Tchékhov e Górki apresenta um interesse especial, não apenas pela importância de suas obras, mas também pelo tipo de relação que se estabeleceu entre eles. Quando se conheceram, Tchékhov já era um autor consagrado e Górki, um principiante que tivera um êxito estrondoso. Apesar do acanhamento inicial do autor mais novo, as quarenta cartas aqui reunidas acompanhadas de um estudo introdutório de Sophia Angelides revelam uma verdadeira troca intelectual que traz à tona as peculiaridades das concepções literárias de dois dos maiores escritores da literatura… Leia mais
Cartas a Suvórin
O próprio Tchékhov deixou registrado que a parte de sua correspondência que mais gostaria de legar a futuros leitores era a que reunia as cartas enviadas a Aleksei Suvórin, editor do jornal Novo Tempo. Cobrindo um período de cinco anos, as cartas reunidas neste volume revelam a evolução da amizade entre os dois e incluem desde fatos da vida cotidiana do escritor até o detalhamento dos bastidores da criação de livros como A Ilha de Sacalina ou de sua primeira peça representada, Ivánov. Empregando uma variedade de estilos, as cartas têm muitas vezes um genuíno valor literário. Em diversas passagens Tchékhov discute questões candentes da época, como o caso Dreyfus, e faz comentários sobre escritores seus contemporâneos como Tolstoi e Turguêniev, carregados da ironia que caracteriza a sua… Leia mais
Conversa Cortada
Este livro reúne o conjunto da correspondência trocada entre Antonio Candido e Ángel Rama, o qual permanecia inédito até agora, e se estende entre os anos de 1960 e de 1983. Os dois críticos se conheceram em Montevidéu, por ocasião de um ciclo de conferências ministradas pelo brasileiro, e estabeleceu-se entre eles uma amizade intensa e duradoura que produziu alguns projetos em conjunto. O mais importante deles, a coleção Biblioteca Ayacucho, é responsável por inserir o Brasil nos mapas culturais latino-americanos, contando hoje com cerca de 250 títulos publicados. A edição da correspondência foi realizada por Pablo Rocca, que assina o prólogo do volume. As cartas estão organizadas em ordem cronológica, acompanhadas de notas que pretendem esclarecer a identidade de pessoas ou textos… Leia mais
Correspondência Mário de Andrade & Alceu Amoroso Lima
A correspondência entre Alceu Amoroso Lima e Mário de Andrade começou em 1925 e durou até dezembro de 1944, dois meses antes da morte de Mário. Uma troca epistolar apaixonada pelo debate, marcada pela divergência de ideias aliada a um profundo respeito por ambos os correspondentes. São cartas pensadas e densas, verdadeiros laboratórios de criação, de pensamento e estilística, cujo principal assunto é a problemática de natureza religiosa e existencial o problema de Deus e o problema da Igreja mas também a crítica literária, as amizades, a vida literária em nosso modernismo, os lançamentos e as desavenças entre pessoas e grupos, as divergências entre os diferentes projetos de modernidade literária para o Brasil. A correspondência é uma demonstração clara de que os extremos se tocam e podem se respeitar, de que é possível fazer a harmonia dos contrários através da tolerância… Leia mais
Correspondência Mário de Andrade & Escritores/Artistas Argentinos
Duma feita estouraram pela minha casa adentro o Luis Emilio Soto, publicista apertando o assunto pela garganta, e o Juan Vignale poeta por sinal que gentilíssimo. Me abriram a porta da Argentina boa escreveu Mario de Andrade em artigo n A Manhã em 1926. A relação entre o escritor brasileiro e os argentinos é tratada neste quarto volume da coleção Correspondência de Mário de Andrade. Da leitura dos diversos documentos (cartas, livros, revistas, catálogos) pertencentes ao arquivo de Mário de Andrade depositado no IEB-USP, e da pesquisa realizada por Patrícia Artundo em acervos diversos nos dois países, depreende-se que o contato do escritor com a Argentina operou-se quase sem interrupções entre os anos de 1925 e 1944. O livro inclui ainda notas biográficas dos escritores e artistas argentinos, e uma cronologia que permite ao leitor aproximar-se do contexto histórico cultural específico em que ocorreu o… Leia mais
Correspondência Mário de Andrade & Henriqueta Lisboa
Para Mário de Andrade, beber no copo dos outros foi uma das atitudes mais frequentes, por acreditar que o diálogo com o outro resultaria na realização de um projeto fraterno e coletivo, observa Eneida Maria de Souza. As cartas trocadas entre Mário de Andrade e Henriqueta Lisboa entre os anos de 1930 e 1945, os seis últimos anos de vida do artista, se destacam no conjunto da correspondência do escritor especialmente por dois motivos: pelo ritmo intenso da interação entre ambos, e o aparente paradoxo de duas personalidades tão distintas, com projetos literários muito diferentes, se abrirem a confidências e reflexões marcadamente pessoais, num nível de franqueza e complexidade raras vezes alcançado. Nas cartas mesclam-se temas do cotidiano, questões estéticas, lições de poesia; sua abertura e publicação permite melhor compreensão dos caminhos que a literatura brasileira seguiu até chegar à atual… Leia mais
Correspondência Mário de Andrade & Luiz Camillo de Oliveira Netto
Este volume da correspondência de Mário de Andrade traz as cartas do escritor trocadas com Luiz Camillo de Oliveira Netto no período que vai de 1932 a 1944, entre a Revolução de 1930 e o final da Segunda Guerra Mundial. Na correspondência, é possível observar a preocupação dos intelectuais com questões gerais da cultura brasileira e com temas mais específicos como a preservação do patrimônio cultural e o estímulo à pesquisa; de outra parte, também está presente a troca de experiências acerca da atitude diante da administração pública, baseada na experiência de ambos. A organizadora da edição destaca a importância das cartas: Intelectuais de uma época de transição, suas vidas refletem, em muitos pontos, as dificuldades de nossa realidade em mudança industrialização incipiente, Revolução de 1930, nascimento, vida e morte do Estado Novo, entre vários outros processos de… Leia mais
Correspondência Mário de Andrade & Murilo Rubião
O primeiro encontro entre Mário de Andrade e o Murilo Rubião se deu em 1939. Na ocasião, Murilo era redator da Folha de Minas e entrevistou o escritor mais velho, já consagrado; o posterior envio do artigo a Mário marcou o início da correspondência entre ambos, que se estende até 1945, e está presente neste novo volume da Coleção Correspondência de Mário de Andrade. Esta edição acrescenta material inédito ao volume anterior de 1995, com cartas inéditas de Murilo, e traz novas informações sobre o diálogo de Mário com várias gerações de escritores brasileiros, além de contribuir para revelar o retrato do grupo de intelectuais mineiros que despontava em Belo Horizonte nos anos de 1940. Além da reprodução das cartas, o volume conta com uma apresentação de Eneida Maria de Souza, um caderno de imagens, o dossiê Murilo Rubião, dois poemas e alguns contos do interlocutor de Mário, e entrevistas e depoimentos que contextualizam o ambiente dos escritores mineiros.Confira entrevista com os… Leia mais
Eventos
27ª Festa do Livro da USP
Entre 26 e 30 de novembro acontece a 27ª edição da tradicional Festa do Livro da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo.