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Um Apetite pela Poesia

Um Apetite pela Poesia

de Frank Kermode e Sebastião Uchoa Leite

Um dos mais renomados críticos de língua inglesa da atualidade, Kermode apresenta nos ensaios deste livro dois diferentes aspectos de seu trabalho. De um lado, a leitura cerrada de autores consagrados como Milton, T. S. Eliot e Wallace Stevens e de outro a discussão de questões teóricas mais amplas, como a formação dos cânones literários e o controle institucional das interpretações, ou ainda os múltiplos métodos possíveis de compreensão de um texto, seja um poema, uma narrativa bíblica ou um ensaio de Freud. Combinando essas duas vertentes da atuação de Kermode, a pedra de toque do volume é a análise que ele faz da carreira de William Empson, construída justamente entre as atividades de crítico e de homem de… Leia mais

Arquivo/Ensaio

Arquivo/Ensaio

de Jorge Wanderley

A óptica da desconstrução dos discursos, modulada por uma constante ironia, é o caminho utilizado pelo autor nesta coletânea de estudos sobre a ficção, a poesia e a crítica literária de nosso tempo. Tratando de autores brasileiros como Oswald de Andrade, Clarice Lispector e Antonio Candido ou estrangeiros como Wallace Stevens, Vladímir Nabokov e Roland Barthes, os textos abordam problemas teórico-críticos atualíssimos, entre eles o estatuto do leitor, o contrato ficcional, as vicissitudes da recepção e os vários modos de ler um poema na pós-modernidade. Jorge Wanderley assume em sua postura "algum fragmentarismo, aliado ao desejo contínuo de duvidar sistematicamente de conceitos e… Leia mais

Canaã e o Ideário Modernista

Canaã e o Ideário Modernista

de José Paulo Paes

É à luz da estética de transição entre o século XIX e o século XX, também conhecida por art-nouveau, que se pode compreender melhor a estrutura literária de Canaã, romance do chamado pré-modernismo brasileiro, aqui revisitado pelo poeta, tradutor e crítico José Paulo Paes. A análise mostra-nos que embora Graça Aranha ainda se encontre distante do ideário modernista de 1922, algo dele já se prenuncia no romance, sobretudo na tensão entre “ornamento e substância ornada”. Texto ainda pouco conhecido do grande público, Canaã é parte importante do repertório pré-modernista, que nos últimos tempos tem recebido atenção crescente da crítica… Leia mais

Contos Húngaros

Contos Húngaros

de Paulo Rónai

Os húngaros são conhecidos no exterior principalmente pelo sabor intenso da páprica na sua culinária e pela qualidade de seus instrumentistas e compositores. Mas a literatura do país, um dos tesouros que a Hungria tem de melhor, ainda é pouco conhecida do público estrangeiro, em grande parte devido à dificuldade e ao isolamento da língua. Paulo Rónai, estilista incomparável tanto em húngaro, sua língua natal, como em português, recria aqui a prosa de alguns dos melhores narradores magiares. Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade saudaram entusiasticamente a primeira Antologia do Conto Húngaro, organizada por Rónai, que tem sua continuação nesta nova edição da… Leia mais

Henrique IV e Pirandello

Henrique IV e Pirandello

de Aurora Fornoni Bernardini

“Se alguém quiser empreender uma viagem sistemática e inteligente pela obra de Pirandello, nada melhor do que acompanhar o ‘Roteiro para uma Leitura’, que Aurora Fornoni Bernardini faz preceder à sua tradução de Henrique IV”, diz Gianni Ratto no prefácio a este livro que apresenta a versão em português de um dos exemplos mais representativos da dramaturgia do autor italiano. Mestre na crítica ao mundo das aparências e das convenções, Pirandello monta um cômico e revelador jogo de espelhos nesta peça em que um jovem fantasiado de Henrique IV perde a razão numa festa de carnaval, passando a acreditar que é de fato o… Leia mais

As Mulheres de Branco

As Mulheres de Branco

de Luiza Franco Moreira

As mulheres de branco em O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, são o ponto de partida para que a autora demonstre a importância desse aspecto na construção de todo o romance, descortinando assim, como diz Davi Arrigucci Jr. no prefácio ao livro, a verdadeira dinâmica da obra. Em primeiro lugar, há o fascínio das mulheres de branco, brancas como noivas, para surgirem depois as imagens suaves de sonho e beleza, trazendo no entanto as marcas de idílios impossíveis que convertem-se em indícios de morte trágica, até assumirem forma grotesca. A visão aguda do detalhe e a habilidade de integrar a parte no todo revelam o domínio que a autora tem de seu método de… Leia mais

O Nariz e a Terrível Vingança

O Nariz e a Terrível Vingança

de Nikolai Vassilievith Gógol e Arlete Cavalieri

A obra de Gógol (1809-1852) significa uma verdadeira transformação do centro de gravidade da literatura russa, que marcou diversos escritores posteriores, de Dostoiévski a Tchékhov. Em suas histórias o insólito surge do cotidiano mais simples, como no extraordinário conto “O Nariz”, que desnorteou a crítica da época, apresentado aqui ao lado de “A Terrível Vingança”, em traduções feitas a partir dos textos originais em russo, pela professora Arlete Cavaliere. O volume inclui o estudo “A Magia das Máscaras”, em que a tradutora analisa em detalhe o processo de construção desses contos e seu aspecto de crítica, em chave cômica, do sistema político e social da Rússia da… Leia mais

Poética da Tradução

Poética da Tradução

de Mário Laranjeira

A tradução de poesia, verdadeira arte com seus enormes desafios de natureza linguística e literária, pode ser considerada como a leitura poética por excelência. Ao analisar vários exemplos de tradução poética para o português e refletir sobre diferentes perspectivas teóricas, o autor discute a necessidade de se reproduzir, na língua de chegada, a “gramática da significância” do texto original isto é, a homogeneidade de conteúdo e forma que caracterizam o trabalho do poeta na língua de partida. Em apêndice, são apresentadas a título de comparação diferentes versões em português de poemas de Villon, Corneille, Baudelaire, Rimbaud, Verlaine e Valéry, feitas por Mário Laranjeira e outros… Leia mais

Racine e Shakespeare

Racine e Shakespeare

de Stendhal

Em 1823 e 1825, Stendhal aparece na cena crítica francesa com Racine e Shakespeare. Embora não tenha a pretensão de escrever uma teoria sobre o teatro, parece inegável que ele lança ali as bases para a compreensão desse gênero. Como observa Leila de Aguiar Costa, trata-se de um panfleto em defesa da modernidade, da libertação frente aos preconceitos e ao pedantismo em direção do universo da energia e da paixão que amplamente se conformaria na obra romanesca do autor, especialmente em A Cartuxa de Parma e Crônicas Italianas. Longe e liberto das convenções e do pedantismo, o romanticismo no teatro apregoa a adequação aos tempos presentes: sua dicção, seus temas, seu enredo devem, sempre, responder à atualidade e, por conseguinte, ao verdadeiro; somente assim é que se proporciona o maior prazer possível. Eis a lição moderna de Stendhal e de seu Racine e… Leia mais

A Raiz da Alma

A Raiz da Alma

de Heloísa Vilhena de Araújo

As epígrafes de Plotino colocadas nos contos de Corpo de Baile, além do curioso rol de nomes dos proprietários de fazendas no itinerário descrito em "O Recado do Morro", serviram de ponto de partida para a autora estabelecer as surpreendentes relações entre cada uma das histórias daquela obra de Guimarães Rosa e os sete planetas da tradição clássica. Para a autora, os sentidos corporais e espirituais das personagens de Rosa possuem uma dimensão mítica, que pode ser apreendida não só pelas referências explícitas a Platão, Anaximandro, Píndaro e Plotino, mas principalmente pela raiz da estrutura narrativa de cada conto. O livro é resultado da dedicação estreita da autora ao longo de cerca de vinte anos ao conjunto da produção do autor de Grande Sertão: Veredas, assim como do estudo de várias fontes da literatura clássica, citadas por… Leia mais

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