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Censura em Cena

Censura em Cena

de Maria Cristina Castilho Costa

Este livro é um dos primeiros resultados de uma pesquisa realizada no arquivo Miroel Silveira, que reúne documentos do arquivo de processos de censura prévia ao teatro, existente no Departamento de Diversões Públicas do Estado de São Paulo e doado pelo professor à Escola de Comunicações e Artes da USP, em 2001. Esses documentos resgatam a memória da produção artística que floresceu na cidade entre 1930 e 1970, preservando as ações exercidas pelo Estado sobre essa produção. A doação dos arquivos à Universidade estimulou, com o apoio da Fapesp e do CNPq, a realização de inúmeras pesquisas que buscam montar um panorama da produção artística paulista e os danos que a censura causou, mutilando obras, descontextualizando-as, e impedindo o amadurecimento artístico do público. Este livro de Cristina Costa traz os primeiros resultados dessas pesquisas, enfocando a atuação da censura ao teatro desde o Brasil Império até nossos dias. Imprescindível a todos os interessados no… Leia mais

Teatro e Censura

Teatro e Censura

de Cristina Costa

Com base em informações extraídas dos processos censórios existentes no arquivo Miroel Silveira, da ECA-USP, e na Torre do Tombo, em Portugal, Cristina Costa mostra a íntima relação que existiu entre o Estado Novo de Getúlio Vargas e o de António de Oliveira Salazar. A cumplicidade política e os acordos bilaterais influenciavam o que acontecia nos palcos, nas políticas culturais e nos órgãos censórios. Enquanto os palcos apresentavam-se repletos de influências de companhias portuguesas, ainda que houvesse certo repúdio dos modernistas que se contrapunham à imitação de modelos, Vargas importava de Portugal o modelo de controle da expressão artística que veio a aplicar o Departamento de Imprensa e Propaganda o DIP, como testemunham documentos existentes nos dois países. Neste livro, a autora traça também um quadro cronológico sucinto da presença do teatro no Brasil e suas relações com… Leia mais

O Vale de Campan

O Vale de Campan

de Henri Lefebvre

O Vale de Campan amadurece longas questões a respeito do estudo da sociologia histórica. Neste trabalho, Henri Lefebvre faz-nos não somente compreender o sentido da relação campo-cidade como um processo complexo e contraditório mas coloca essa mesma relação como possibilidade de acompanhar a força de conceitos próprios a essas mesmas ciências e à análise da sociedade contemporânea. Pode-se vislumbrar aqui a sistematização de uma teoria social sobre a análise das comunidades camponesas, com base no movimento dialético, a qual compreende a realidade efetiva dessas comunidades como condição objetiva de uma formação social, sem perder de vista o sentido do processo histórico. O autor constrói uma análise em que o estudo das comunidades se estabelece na compreensão da relação contraditória destas para com a reprodução social determinada pelos sentidos da terra e da renda da terra que passam a centralizar as mudanças aí… Leia mais