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Entre Exílio e Redenção

Entre Exílio e Redenção

de Luis S. Krausz

Com a criação de Israel, em 1948, comunidades judaicas que há milênios viviam no mundo árabe foram sistematicamente perseguidas. Vindas de países como Iraque, Líbia, Egito e Marrocos, ondas de refugiados chegaram ao Estado israelense, estranhos a uma cultura nacional que se inventava como moderna, secular e ocidental. Chamados de mizrachim (orientais, em hebraico), esses imigrantes são pressionados a abandonar seus valores e visão de mundo para se integrarem às estruturas sociais, culturais e econômicas de Israel, encarnando a paradoxal condição de exilados na terra da redenção Em geral pertencentes às camadas cultas de suas sociedades de origem, eles encontram refúgio na literatura, desencadeando uma corrente literária cujas obras, analisadas por Luis S. Krausz neste livro, elaboram de diferentes pontos de vista o tema da imigração judaica de países… Leia mais

As Musas

As Musas

de Luis S. Krausz

Na Grécia arcaica, era atribuída às Musas, fonte de toda beleza e sabedoria, a origem da poesia, considerada uma verdade transcendente ao sensível que tinha caráter sagrado no âmbito da sociedade oral da época. A poesia era vista como instrumento de transmissão contínua de valores culturais, sociais, religiosos e históricos, que preservava a memória de uma comunidade em um tempo que antecede o surgimento da filosofia e da escrita. Com base na análise das fontes primárias e contemporâneas disponíveis, Luis Krausz apresenta, neste livro, características da atividade dos poetas do período, de Homero a Alcman, traçando um paralelo entre a transição do mundo da oralidade para o mundo da escrita e a tentativa dos poetas de apropriação do dom das Musas. O autor esclarece conceitos essenciais para a compreensão da atividade poética da antiga Grécia, e também para o fenômeno da poesia em… Leia mais

Passagens

Passagens

de Luis S. Krausz

Na literatura judaica de língua alemã, e em especial no romance judaico-alemão dos séculos XIX e XX, vê-se representado, com frequência, o encontro entre a cultura tradicional judaica da Europa do Leste com a cultura alemã. Assimilação e aceitação, exclusão e exílio são recorrentes, e tem como um de seus temas o retrato das dificuldades, idealizações, ambições e nostalgias que decorrem da passagem do gueto para a metrópole. O universo assim representado é, portanto, um território instável, de confronto de culturas e de busca por síntese, cuja dinâmica é muitas vezes determinada pela tentativa, nem sempre bem-sucedida, de superar polaridades. O propósito deste livro é investigar, à luz da literatura e do desenvolvimento histórico, as transformações na imagem do Ostjude (judeu do Leste, tradicionalista) na literatura judaica de língua alemã, tomando como ponto de partida obras de ficção e o contexto histórico-social em que surgiram, como espelhos que se refletem… Leia mais

Rituais Crepusculares

Rituais Crepusculares

de Luis S. Krausz

Joseph Roth (1894-1939) foi um dos mais importantes escritores do universo da língua alemã no entre-guerras. Nasceu em uma família judaica tradicionalista em uma província do Império Austro-húngaro, e viu seu mundo de estabilidade e segurança desmantelar-se com a Primeira Guerra Mundial. O desmembramento do Império, em que coexistiam diferentes culturas e idiomas, e o acirramento daquilo que Roth chamaria de bestialidade nacionalista fizeram dele um crítico ácido da modernidade e, ao mesmo tempo, um nostálgico de dois mundos sepultados em 1918: o da monarquia habsburga e o do tradicionalismo judaico. Krausz situa a obra de ficção de Roth em seu contexto político e social, discutindo alguns conceitos-chave como o de fronteira ou do exílio, e o choque entre os valores tradicionais do judaísmo com os valores da nova cultura e da nova… Leia mais

Santuários Heterodoxos Obra Premiada

Santuários Heterodoxos

de Luis S. Krausz

Luis Krausz analisa 10 obras de literatura judaica, produzidas na Europa Central entre os séculos XVII e XX, nas quais se encontram diferentes representações de heresia, no sentido mais amplo da palavra: como quaisquer dissidências em relação a tradições religiosas e comunitárias judaicas. O autor parte da hipótese de que as raízes da emancipação, assim como o surgimento de uma cultura espiritual laica entre os judeus, são desdobramentos tardios da crise religiosa desencadeada pela heresia sabataísta. Assim, a emergência de uma subjetividade judaica encontra na literatura o espaço por excelência para a representação dos questionamentos aos quais passa a ser submetida a tradição religiosa. Para muitos dos autores escolhidos, e aqueles que já não mais encontram na tradição as respostas para suas perplexidades, os livros e a literatura transformam-se então em santuários… Leia mais

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