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Do Romance

Do Romance

de Émile Zola

Tendo como ponto de partida o positivismo e as descobertas científicas do século XIX, Emile Zola apresenta nesta reunião de ensaios os requisitos necessários, de seu ponto de vista, ao escritor realista. Não deixa de censurar, no texto “O Senso do Real”, o que entende por excessos de alguns de seus colegas romancistas, assinalando o equívoco do desejo de fazer crítica social sem o esforço da expressão própria de cada escritor. Discorre, em outros ensaios da coletânea, sobre a obra de Flaubert, Stendhal e os irmãos Goncourt, tecendo elogios e apontando também, com certo humor, o que ele considera imperfeições, como por exemplo os excessos detalhistas do autor de Madame… Leia mais

Do Sentimento da Natureza nas Sociedades Modernas e outros Escritos

Do Sentimento da Natureza nas Sociedades Modernas e outros Escritos

de Élisée Reclus e Plínio Augusto Coêlho

Élisée Reclus (1830-1905) é um dos pensadores mais importantes do anarquismo no século XIX, autor de uma extensa obra em torno do anarquismo e da geografia. Reclus contribuiu para inúmeros jornais, revistas e coletâneas, dentre as quais destacam-se as obras Nova Geografia Universal: a Terra e os Homens e O Homem e a Terra, nas quais analisa a relação dos diferentes grupos humanos com os meios em que habitam. Em sua obra apresentou critérios precisos de interpretação e esforçou-se para compreender as leis que regem o futuro das sociedades humanas. Entre os artigos incluídos nesta seleção, encontram-se alguns de seus textos sobre o Brasil, as repúblicas da América do Sul, a escravidão nos Estados Unidos, além do ensaio que dá título ao livro. A obra é acompanhada de uma apresentação do sociólogo Ronald Creagh, da Universidade Paul-Valéry de Montpellier, e de um estudo do geógrafo Philippe Pelletier, da Universidade de Lyon… Leia mais

Nas Trilhas da Crítica

Nas Trilhas da Crítica

de Marcel Proust

Tomando por objeto as obras de escritores como Flaubert e Baudelaire e de artistas que lhes eram contemporâneos, caso de Paul Morand e Jacques-Emile Blanche, Proust examina aqui os elementos estruturantes comuns a diversos sistemas artísticos. Além dos autores mencionados, os quatro ensaios aqui reunidos abordam também Balzac, Stendhal, Hugo e pintores como Manet, Delacroix ou Corot, deixando entrever algumas das referências artísticas da obra monumental do autor de Em Busca do Tempo Perdido. Como ressalta o crítico Aguinaldo José Gonçalves no prefácio a este volume, “Proust foi, antes de tudo, um grande e versátil leitor, inclusive de outros sistemas artísticos, como da arquitetura, sobretudo a medieval, da pintura e da música, fazendo com que convergissem para o meio expressivo de que se valeu, a… Leia mais

A Sociologia de Proudhon

A Sociologia de Proudhon

de Célestin Bouglé

Célestin Bouglé foi um dos responsáveis pela institucionalização da sociologia na França e por seu desenvolvimento como ciência autônoma. Foi orientador de Claude Lévi-Strauss e um dos incentivadores de sua vinda ao Brasil. Para Bouglé, do começo ao fim da obra de Proudhon, a preocupação sociológica está presente. No momento da publicação da primeira edição deste livro, em 1911, a obra do teórico voltou a ser objeto de estudo na França, tornando-se tema de cursos, teses e artigos políticos. Ao lado do interesse crescente em sua obra, aumentou também a diversidade de interpretações, do sindicalismo revolucionário aos reformistas; para Bouglé, é assim que Proudhon ressuscita: para multiplicar-se. Neste livro, é seu objetivo extrair da obra de Proudhon o que ela deve à sociologia, detendo-se em suas principais etapas de pensamento e buscando algumas dessas ideias centrais, capazes de ordenar as diversas teses que sustenta… Leia mais

Solução do Problema Social

Solução do Problema Social

de Pierre-Joseph Proudhon

Concebido como resposta dos insurretos da Revolução de 1848 ao questionamento sobre suas ideias, Solução do Problema Social traz a elaboração do autor sobre a teoria do crédito a taxa zero, a qual antecipa o funcionamento das organizações mutualistas atuais. Com isso, acreditava ser possível transferir o controle das relações econômicas capitalistas para os trabalhadores. Alexandre Samis, analisando a obra do autor, observa que, diante do espetáculo de prestidigitação política dos democratas de 48, ele faz-se mandatários das massas, quer ajuizar seus humores e, em última instância, materializar em escritos os seus reclamos. Movido por esse sentimento de dever social, Proudhon tornar-se-á o mais qualificado intérprete do mutualismo, seu mais sensível formulador e, por extensão, o mais severo crítico da burguesia de seu tempo Esta edição conta ainda com a tradução do texto Os Malthusianos publicado em francês em… Leia mais