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Antigos e Modernos

Antigos e Modernos

de Leila de Aguiar Costa

O cenário literário do século XVII na França, tema ainda pouco pesquisado no Brasil, é o objeto de estudo de Leila de Aguiar Costa neste livro. Em sua leitura, abrange obras e autores bastante diferentes e pouco conhecidos do grande público, mas que tiveram um papel de relevo na tradição literária de seu país. A autora procura também oferecer elementos para o entendimento das concepções literárias que estiveram em discussão durante a querela dos Antigos e Modernos na França. Nos onze capítulos em que se divide o livro, são analisados a crítica francesa ao Dom Quixote, a arte do retrato, a relação das artes com o elogio dos feitos do rei Luís XIV, questões de gêneros literários, de representação teatral, o elogio da língua francesa, o embate entre história e ficção. Ao lado de capítulos temáticos, alguns florilégios críticos, que têm o intuito de desdobrar a reflexão sobre os Antigos e os Modernos e seus envolvimentos e engajamentos com as questões… Leia mais

A Princesa de Clèves

A Princesa de Clèves

de Madame de La Fayette

Em janeiro de 1678, é publicado no primeiro número da revista Le Mercure Galant este texto surpreendente por seu estilo e tema. De autoria de Madame de La Fayette, cuja identidade somente foi revelada em 1780, descreve com refinamento e sutileza a história de uma paixão ilícita e suas consequências trágicas: a morte do marido e o enclausuramento da viúva num convento movida pelo remorso. É considerado pelos críticos o romance que inaugura os tempos modernos, trazendo um retrato da Corte seiscentista onde tudo é regido pela vigilância recíproca e pela dissimulação. A Princesa de Clèves é exemplo de uma nova maneira de se conceber a forma romanesca que alia ficção e história, permitindo ao leitor identificar os sentimentos dos personagens com os que ele próprio… Leia mais

Racine e Shakespeare

Racine e Shakespeare

de Stendhal

Em 1823 e 1825, Stendhal aparece na cena crítica francesa com Racine e Shakespeare. Embora não tenha a pretensão de escrever uma teoria sobre o teatro, parece inegável que ele lança ali as bases para a compreensão desse gênero. Como observa Leila de Aguiar Costa, trata-se de um panfleto em defesa da modernidade, da libertação frente aos preconceitos e ao pedantismo em direção do universo da energia e da paixão que amplamente se conformaria na obra romanesca do autor, especialmente em A Cartuxa de Parma e Crônicas Italianas. Longe e liberto das convenções e do pedantismo, o romanticismo no teatro apregoa a adequação aos tempos presentes: sua dicção, seus temas, seu enredo devem, sempre, responder à atualidade e, por conseguinte, ao verdadeiro; somente assim é que se proporciona o maior prazer possível. Eis a lição moderna de Stendhal e de seu Racine e… Leia mais