Professor da Unicamp discorre sobre a importância e qualidade de Agudezas Seiscentistas
Livros

Agudezas Seiscentistas e Outros Ensaios
A coleção Práticas Letradas e Representação reúne extenso conjunto de textos escritos por João Adolfo Hansen, originalmente publicados em periódicos brasileiros e de outros países, além de estudos introdutórios aos trabalhos de autores diversos. São textos de notável abrangência sobre a obra de autores canônicos ou de grande expressividade para a literatura brasileira e portuguesa, abrangendo trinta anos de intensa produção acadêmica. Neste primeiro livro, publicam-se os escritos do autor que tratam de práticas discursivas e não discursivas vigentes nos séculos XVI, XVII e XVIII. É composto de catorze textos que investigam práticas religiosas, educacionais, judiciárias e catequéticas da política católica dos primeiros anos da América portuguesa até meados do século XVIII. Os dois volumes seguintes tratarão de outras práticas desse período e de trabalhos dedicados a temas e artes modernas e… Leia mais

Estranhezas do Século Romântico
Neste livro dedicado a Gonçalves Dias, Sousândrade e, em menor medida, Gonçalves de Magalhães, a análise da singularidade e das contradições da obra desses escritores destaca as afinidades poéticas entre os dois primeiros poetas e a fusão de diferentes formas artísticas que ambos realizam, numa implosão dos preceitos retóricos e poéticos antigos tímida em Gonçalves Dias, mas radical em Sousândrade. Estranhezas do Século Romântico prioriza questões como a ficcionalização de culturas indígenas e africanas, a invenção de uma tradição local, a reinvenção de tópicas e temas do trovadorismo português. A autora também discute os princípios que esses autores oferecem (ou deixam de oferecer) para superar os impasses do Brasil monárquico escravocrata, sem deixar de lado a historicidade dos discursos poéticos e das práticas socioculturais do… Leia mais

Fragmentos de Humor
Neste estudo original, Cilaine Alves Cunha examina as poesias satíricas de Álvares de Azevedo e de Bernardo Guimarães e a natureza zombeteira do único romance de Manuel Antônio de Almeida, demonstrando como as formas do humor como a auto ironia, a ironia, a paródia e o pastiche não são exceção juvenil, nem manifestação lateral no interior do romantismo brasileiro. Muito pelo contrário, são estruturantes nas produções analisadas, que tomam por alvo do riso gêneros, personagens, estilos, e temas candentes no circuito artístico de então. Em sua análise, a autora revela como essas obras evidenciam que o romantismo no Brasil não se furtou a realizar uma crítica a seu tempo artístico e a seu contexto histórico, desde o racionalismo até à ordem social e política… Leia mais
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Original contribuição
Compilação de ensaios é crítica incontornável dentro da história da literatura brasileira
As lições pontuais do mestre João Adolfo Hansen
Livro reúne escritos do historiador João Adolfo Hensen