Conheça três livros de Pierre Bourdieu publicados pela Edusp
"A Economia das Trocas Linguísticas", "Manet: Uma Revolução Simbólica" e "Microcosmos: Teoria dos Campos" trazem algumas das principais contribuições do autor para as ciências sociais
Em Edusp
Por Divulgação
Filósofo de formação e com origem campesina, Pierre Bourdieu (1930–2002) foi um dos sociólogos mais influentes do século XX. Seu legado teórico permanece fundamental, com conceitos como habitus, campo, capital cultural e violência simbólica, contribuindo para novas compreensões das dinâmicas sociais.
Conheça mais sobre o pensamento do autor nas obras a seguir:
A Economia das Trocas Linguísticas
No livro, Bourdieu apresenta como temática o estudo de uma teoria do poder simbólico a partir da crítica aos postulados da linguística. “Era preciso, pois, extrair todas as consequências do fato (tão fortemente recalcado pelos linguistas e seus imitadores) de que ‘a natureza social da língua constitui uma de suas características internas’, como afirmava o Curso de Linguística Geral, e de que a heterogeneidade social é inerente à língua”. (p. 19)
Manet: Uma Revolução Simbólica
Bourdieu explora em Manet a vida e a obra do pintor francês Édouard Manet, figura central na revolução simbólica do campo artístico francês. “Acho que ele [Manet] não tem quase nada a ver com os impressionistas, que é um erro de categoria, como diriam os filósofos, tê-lo catalogado entre eles, quando sempre fez questão de manter distância em relação a eles, não só para se diferenciar, mas porque queria fazer algo totalmente diferente”. (p. 33)
Microcosmos: Teoria dos Campos
A obra reúne ensaios teóricos e estudos de caso, nos quais Bourdieu revela os princípios de funcionamento dos campos, incitando uma reflexão sobre a complexa dinâmica das práticas sociais e das lutas simbólicas que configuram o mundo contemporâneo. “A cada momento, as ações históricas, como o rio que constrói seu próprio delta, depositam na objetividade dos produtos culturais com que a ação histórica posterior terá de considerar como se fosse uma natureza” (p. 499)